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“Ficar em casa” ou “Ficar em casa, se puder” têm sido as recomendações para aumentar a proteção e diminuir o risco de disseminação da COVID-19, doença que mudou o mundo em um piscar de olhos.
Para muitas pessoas, esse tipo de mudança brusca pode gerar episódios de ansiedade, momentos de tédio e tristeza. Este confinamento costuma ter consequências mais graves naqueles que têm predisposição a desenvolver quadros de depressão, crises de pânico, compulsões e inclinações a vícios.
A CNN Brasil publicou, no dia 22 de maio de 2020, uma matéria que dizia:
“Se fossem um estado avulso, as favelas do Rio estariam na 14ª posição na lista dos que mais registraram mortes pela Covid-19 no País: somam um total de 176 óbitos confirmados até esta quinta-feira (21), segundo levantamento da ONG Voz das Comunidades.
As comunidades – que, segundo o Censo 2010 do IBGE, somam 1,4 milhão de pessoas – ficariam à frente, por exemplo, de estados populosos como Rio Grande do Sul e Paraná, com mais de 10 milhões de habitantes.
Se alguém tivesse previsto que no ano de 2020 ficaríamos todos confinados em nossas casas, sem poder frequentar escolas, escritórios, parques e shoppings para combater um inimigo invisível, ninguém acreditaria. No entanto, essa é a realidade que o Brasil e o restante do mundo está vivendo.
Mais de 1,5 bilhões de estudantes foram afetados com o fechamento das escolas em 191 países e regiões, segundo um mapeamento (1) realizado pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Dr. Hermano Tavares, foi o entrevistado da “Live com Especialistas” do dia 27 de abril que trouxe à pauta o seguinte tema: “Dependência digital em tempos de isolamento social”.
No dia 23 de abril de 2020, o Freemind e a ISSUP Brasil fizeram a sua primeira “Live com Especialistas” e os primeiros convidados foram o Dr. Quirino Cordeiro Junior – Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas - e a Dra. Maria de Fátima Padin - Psicóloga e especialista em Dependência Química.
A pandemia de coronavírus trouxe muitos medos e incertezas, medidas de isolamento social, mudança abrupta da rotina das pessoas em todo o mundo. Além disso, muitas pessoas passaram a trazer para dentro de casa hábitos que tinham na rua, como o de beber, por exemplo.
Nesse momento, o aumento no consumo de álcool e tabaco é mais problemático do que o normal, uma vez que o acesso ao tratamento de dependências químicas está mais difícil devido ao isolamento social.
Se por um lado as redes sociais e a internet em geral proporcionam maior liberdade de comunicação, por outro lado acabam afastando as pessoas do convívio mais íntimo. Pais e filhos, muitas vezes, vinham se comunicando por mensagens, estando os dois na mesma casa e separados por alguns poucos metros...
As redes sociais promovem constantes mudanças no comportamento da sociedade. Estamos todos conectados e buscando sempre atualizações de conteúdo a toda hora.